A incrível história das pin-ups
Você já ouviu falar nas pin-ups? Elas chamavam a atenção pelo corpo esbelto e formas voluptosas. Eram recortes de revistas e jornais ou até mesmo pôsteres que eram vendidos e trocados mais frequentemente nos anos 40, nos Estados Unidos. Em meio à Segunda Guerra Mundial, os soldados pregavam nas paredes (daí que vem o nome, do verbo em inglês pin up, pregar) fotos de belas mulheres em poses sensuais.
Retrato de uma época
A história das pin-ups tem suas raízes no final do século 19, época em que o burlesque estava em alta. Para se promover, as dançarinas utilizavam cartões com fotos. As mais atraentes tinham estas gravuras pregadas em diversos camarins pelos teatros, atraindo tanto a admiração das mulheres como o desejo dos homens.
Em pouco tempo, as imagens foram se tornando populares, chegando a diversos lugares diferentes. Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, os soldados americanos tinham seus armários repletos de pin-ups para lembrá-los dos prazeres que deixaram em casa. Os retratos não eram muito reveladores, porém: as raízes conservadoras dos Estados Unidos proibiam qualquer excesso. Já na Europa, eram comuns pin-ups mais extravagantes e sensuais, chegando até a conter nudez.
Pin-ups de verdade e de mentira
Em sua essência, uma pin-up é simplesmente uma mulher atraente, com formas desejáveis, colocada em um contexto ou cena qualquer. Muitas eram desenhadas a partir da imaginação de seus autores e não representavam ninguém em particular. Durante a Segunda Guerra Mundial, foram até produzidas ilustrações de mulheres em uniforme de guerra e posando ao lado de máquinas, na intenção de inspirar os soldados.
As pin-ups eram um retrato daquilo que era considerado uma mulher ideal na época. Por conta disso, alguns exemplos são até irrealistas demais, mesmo em um tempo em que não existia Photoshop. No entanto, exceções existiam. O exemplo mais notável é a famosa pin-up plus size, Hilda. Personagem idealizada pelo desenhista Duane Bryers, Hilda teve suas ilustrações divulgadas entre os anos 50 e 70. Serviu para mostrar que existem vários tipos de sensualidade diferentes.
As pin-ups estão de volta
Nos dias atuais, estamos vivendo um revival, só que servindo como inspiração para as moças na forma de se vestir, maquiar e arrumar o cabelo no estilo pin-up. Existe todo um charme e glamour associados às pin-ups dos anos 40 e 50, e as mulheres mais interessadas em moda e estilo já trataram de adaptar seu visual. Não é preciso muito: basta procurar uma inspiração específica e partir para o espelho.
De olho neste novo movimento, a Mahogany criou a linha Candy Colors, inspirada pela beleza, sensualidade e criatividade das pin-ups. Os Hidratantes Blueberry, Vanilla Breeze, Brown Sugar, Pomegranate, Raspberry, Sweet Cotton e Tropical Fruit foram desenvolvidos para atender a todo tipo de pele, para as pin-ups de hoje.
As celebridades abraçaram o estilo pin-up, o que foi decisivo para a sua popularização no século 21. As cantoras Christina Aguilera e Katy Perry, por exemplo, incorporaram o estilo pin-up até às suas personas públicas. O visual também rege o guarda-roupa de nomes como Dita Von Teese e Heidi Van Horne.
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