Abrindo espaço mental e físico no guarda-roupa
Pessoal, antes de mais nada... Ontem foi meu aniversario -PARABÉNS PARA MIM *-* - e agora estou em SP minha vó e minha tia resolveram me sequestrar até segunda, caso eu nao poste é porque nao fui pro escritório do meu vô ou eu só não tive tempo mesmo, mas tudo bem, porque é só até segunda. Bora ler o post agora né ?
Hey pessoal, eu estou numa onde de desapegar das roupas que não uso e fazer compras legais, acheiesse texto que vou postar no blog Oficina de Estilo e achei bacana compartilhar com vocês <3
"Quase todo mundo tem mais coisas no guarda-roupa do que precisa, especialmente mais do que efetivamente se usa. E a gente sabe da dificuldade que é se vestir com os 20% usáveis de um guarda-roupa quando os outros 80% inúteis e encostados teimam em atrapalhar a escolha e a coordenação do look. E se a gente já está em campanha pra todo mundo comprar menos e melhor, agora tamos em campanha também em favor de todo mundo abir espaço nos armários pra se enxergar melhores oportunidades.
Dá pra comparar a nossa relação com as roupas que precisam sair dos nossos armários com mil outras coisas que precisam sair das nossas vidas. Por identificação a comparação aqui vai ser feita com relacionamentos – mal-sucedidos, como os que temos com as roupas que só ocupam espaço sem ser usadas na vida real. Que a gente sabe que se alguém diz que ama mas está emocionalmente indisponível, então esse amor não vale, não é amor de verdade. Com roupa é a mesma coisa: a função da roupa é cobrir, transmitir uma mensagem (escolhida por quem usa, de acordo com estilo pessoal e estilo de vida e atividades e tals) e deixar quem usa mais bonito e seguro, traduzir a identidade dessa pessoa. Se a roupa não tem como cumprir alguma dessas ‘promessas’, ela não deve estar no guarda-roupa. Vestidinhos mais que lindos existem aos montes em mil lojas em volta da gente, mas a gente tem que deixá-los entrar nas nossas vidas/nos nossos armários pra que eles nos façam felizes. Esse é o espaço que precisa ser aberto, disponibilizado.
A parte boa é que quando a gente trata da relação com as roupas tudo tem como funcionar super mais fácil do que com relacionamentos: se a gente sabe exatamente o que esperar de uma determinada peça de roupa, só de olhar (com um olhar bem crítico e sem misericórdia!) já se sabe se essa peça deve ou não permanecer nos nossos armários (e nas nossas vidas). Se está manchada permanentemente, se rasgou ou puxou fio, se foi comprada só porque estava em liquidação, se tem bolinhas ou desgastes (de uso mesmo) que não saem mais, se não serve mais, se não é usada há mais de seis meses (isso super vale, juro!) ou se simplesmente não cai bem, então essa peça deve ir embora. Às vezes as razões pelas quais uma peça deve ser tirada (definitivamente) dos nossos guarda-roupas vêm acompanhadas de motivos subjetivos – e tem que se prestar atenção nisso: mudanças de peso, de silhueta, de trabalho, de cidade e mesmo de vida (casamento, filhos, etc). E uma boa limpeza no guarda-roupa pode aliviar pesos da vida real, não pode?
usando a gente consegue abrir espaço físico no guarda-roupa, automaticamente se abre espaço mental pra organizar necessidades e prioridades e assim comprar melhor, de um jeito mais “certeiro”. E saber a hora de parar/de deixar aquela peça seguir o caminho dela (pro lixo) é fundamental. A gente só enxerga novas possibilidades, outros caminhos, novas coordenações e looks diferentes (perspectivas diferentes) quando deixa pra trás o que é velho e não acrescenta mais nada de bom – acrescentar só volume ou quantidade não adianta. “Um bom encontro é de dois”, e mesmo que a gente ame muito uma roupa, mesmo que ela seja quase essencial pra manter a gente viva, ela tem que viver com a gente o dia-a-dia, fazer valer a presença dela por perto. Senão só atrapalha. Não é?!?? "
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